HIPERPROLACTINEMIA

 

É a alteração no eixo hipotalâmico-hipofisário mais comum, predominando no sexo feminino, podendo ocorrer em homens, mesmo sendo a patologia mais comum deste eixo ainda assim apresenta baixa prevalência na população geral.

Associada a outros sintomas do sistema reprodutor feminino e masculino, a hiperprolactinemia deve ser investigada sempre que mulheres apresentarem alterações menstruais, infertilidade,

A hiperprolactinemia é apenas o nome dado ao aumento da prolactina em níveis séricos, podendo ser caudada por uma alteração fisiológica, farmacológica ou ainda patológica. As causas fisiológicas para esse aumento são gravidez e amamentação, além disso ainda podemos encontrar outras causas associadas ao aumento na liberação de prolactina. As medicações ligadas ao aumento da prolactina são em sua maioria antipsicóticos e antidepressivos, podendo haver outros medicamentos influenciando porem em menor prevalência.

As causas patológicas podem estar ligadas a tumores hipofisários, ou ainda ao hipotireoidismo descompensado. Existem ainda doenças que cursam com um desequilíbrio dos neurotransmissores como por exemplo crises convulsivas levando a quadros de hiperprolactinemia.

A manifestação clínica mais associada é a excreção de leite pelos mamilos (galactorreia), podendo ser espontânea ou apenas a expressão. Em homens esse achado é quase patognomônico de prolactinoma. Outros sintomas encontrados podem ser, amenorreia, ginecomastia em homens, infertilidade, redução da libido entre outros.

Para iniciar a investigação em casos suspeitos deverá ser realizado prioritariamente a dosagem de prolactina e uma vez confirmado esse aumento prosseguir a investigação da etiologia.

Observe sempre os sinais, e em caso de aparecimento de galactorreia procure sempre um médico para investigação.

Fonte: Dra. Gabriela R. Gämperli | CRM-MT 7479