VITAMINA D

 

Nos últimos anos a importância da vitamina D e a necessidade de reposição é tema de estudos e pesquisas, buscando uma resposta para qual a dose ideal bem como a necessidade ideal para reposição. A vitamina D também é tida como um hormônio lipossolúvel, apresentando-se em duas formas principais a Vitamina D2 e D3, o ergocalciferol e o colecalciferol  respectivamente.

A vitamina D3 está disponível de forma escassa na nossa alimentação, sendo sintetizada na pele em resposta a exposição aos raios UVB. Tanto a Vitamina D2 como a D3 podem ser utilizadas em forma de suplemento, sendo ambas convertidas em 25-hidroxivitamina(25-OHD) no fígado, que é a mesma que utilizamos para saber o nível de vitamina D sérica.

Essa vitamina D ainda necessita de uma conversão no rim para se tornar ativa. Ela atua na absorção do Cálcio, atua no osso na remodelação, estimula a produção de insulina entre outras funções.

A vitamina D é crucial para saúde musculoesquelética, desenvolvimento cerebral, reparo do DNA, regulação de genes, ação contra doenças autoimunes bem como cardiovasculares e protetor para alguns tipos de câncer.

A triagem da vitamina D está indicada principalmente em pacientes de risco para hipovitaminoses, que se enquadram, gestantes, pacientes com suspeita para osteoporose, idosos, crianças e adultos com dores ósseas, cirurgia bariátrica, doença inflamatória intestinal, uso de anticonvulsivantes, Orlistate, Glicocorticóides, nível baixo de cálcio ou fósforo, bem como aqueles com limitação a exposição solar.

O nível sérico ideal ainda é muito discutido, porém como consenso um nível inferior a 20ng/ml é necessário reposição. Os demais valores devem ser discutidos de acordo com a sintomatologia e risco.

 
Fonte: Dra. Gabriela R. Gämperli | CRM-MT 7479